sexta-feira, 30 de abril de 2010

Janela da Alma

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Janela da Alma

Faz-nos refletir sobre se realmente não ver é aquele que é deficiente visual. Esse filme apresenta visões de diferentes pessoas com diversos problemas visuais acerca de suas percepções do mundo, então me pergunto como uma pessoa que não enxerga pode ver o mundo? o interessante é que realmente elas veem o mundo, sentem, percebem coisas que nós que aparentemente não somos deficientes visuais nem vemos ,nem percebemos, nem sentimos apenas, enxergamos.

Perceber o mundo, o outro é difícil nessa vida tão corrida e cheia de compromissos e nesse documentário demonstra que as relações humanas estão cada vez mais distantes, profissionais, quase que puramente comerciais. Olhar, ver, sentir, perceber não são apenas verbos no infinitivo são ações que precisam ser praticadas por todos e em especial quem não tem deficiência visual.

Janela da Alma representa não uma visão de fora para dentro, mas transmitir que sentimos pelo olhar.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Genêro

Olá! Colegas,
trago aqui um link sobre genêro já que estamos discutindo sobre esse tema nessas aulas.
Então, para não ficarmos pensando apenas em genêro: masculino e feminino, vamos fazer está leitura indicada, acho bastante relevante, até para que possamos compreender melhor o assunto e fazer um link também com as figuras imagéticas.

pt.wikipedia.org/wiki/género_(sociedade)

Abraços

Clarissa

domingo, 25 de abril de 2010

HINO DO HAITI

Pour le pays, pour les ancêtres
Marchons unis, marchons unis
Dans nos rangs point de traitres
Du sol soyons seuls maîtres
Marchons unis, marchons unis
Pour le pays, pour les ancêtres
Marchons, marchons, marchons unis
Pour le pays, pour les ancêtres

Pour le drapeau, pour la patrie
Mourir est beau, mourir est beau
Notre passé nous crie
Ayez l'âme aguérrie
Mourir est beau, mourir est beau
Pour le drapeau, pour la patrie
Mourir, mourir, mourir est beau
Pour le drapeau, pour la patrie


Tradução

Para o país, para os antepassados
Vamos caminhar juntos, caminhar juntos
No nosso ponto de traidores classifica
Sejamos donos da nossa terra
Vamos caminhar juntos, caminhar juntos
Para o país, para os antepassados
Andar, andar, caminhar juntos
Para a bandeira para o país

Para a bandeira para o país
Morrer é belo, a morte é bela
Nosso passado grita para nós
Ter a alma forte
Morrer é belo, a morte é bela
Para a bandeira para o país
Morrer, morrer, morrer é bom
Para a bandeira para o país


Retirei este hino do Haiti, juntamente com a sua tradução, do site http://letras.terra.com.br e ao fazer a leitura do mesmo e lembrando das imagens trazidas pela professora Cecília me questionei: a letra desse hino explica, ao meu ver, o porquê da preocupação ou da necessidade daquela população em se mostrar arrumados e dando continuidade as suas vidas, ou seja, mesmo estando em situação desastrosa eles buscam se manter firmes como ressalta no Hino: "Notre passé nous crie Ayez l'âme aguérrie" tradução "Nosso passado grita para nós Ter a alma forte".

Os haitianos são realmente guerreiros!

terça-feira, 20 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Devolva-me

Para começar a ocupação de um país em qualquer que seja a circunstância é complicada. E, tratando do caso do Haiti, mais ainda, pois, lá tal situação está marcada pelo poder do imperialismo. Onde o povo daquela nação é ignorado, lhes foi sequestrado o direito de opinar nas decisões, que incidirão diretamente em suas vidas. Penso: onde foi parar a democracia? Que podemos definir como o melhor sistema de escolha, pois todos podem participar. Porém, a situação atual do Haiti nos remete a ideia de Platão – que nem todos têm a habilidade para política, restringindo o acesso. Trazendo de volta a ideia do grupo dos melhores, ou seja, aristocracia. As pessoas daquele País não podem ser alijadas do processo de reconstrução.
E a indústria da informação do Brasil, TV, rádio, mídia impressa, eles nos tem obliterado a real situação sobre o Haiti. Vendendo-nos uma situação não existente. Ou, talvez seja algo idealizado, que eles torcem muito para que aconteça, diria até transcendente, que está além do mundo palpável e contemplativo, ou seja, metafísico. Realmente, não sei por qual ou quais motivos, nos escondem a situação do Haiti. E a ONU, o que ela tem feito como órgão que deve cooperar para o bom andamento das relações entre as noções, se omite ou é totalmente a favor do imperialismo imposto pelos países que fazem parte da ocupação. E até a ajuda humanitária, de humana nada há. Como diz Edson Gomes em uma de suas músicas, este sistema é um vampiro.
Com todos os problemas tanto de ordem natural e política, os haitianos não desistiram de lutar e de batalhar pela devolução do que é seu por direito, seu país. Devolva-me!
Israel Ribeiro

domingo, 18 de abril de 2010

Brasileiros no Haite

HAITI

Ola Colegas navegando na internet encontrei esta matéria interessante sobre o Haiti. Como é evidente que o povo haitiano é uma nação sofrida desde a sua colonização sempre submetido a ditaduras e escravidão. Sabemos das tragédias que acometem este país como furacões e tempestades em 2008 que ceifaram aproximadamente 700 pessoas e o mais recente terremoto que foi catastrófico. Além das chuvas que maltratou mais ainda estas pessoas tão sofridas após os terremotos. Achei pertinente a reportagem abaixo;



Haiti, uma história de paradoxos e excessos







15/01 - 18:03 - Régis Bonvicino, especial para o Último Segundo
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O verdadeiro terremoto do Haiti foi a sua própria história, agora, evidenciada mundialmente pelo sinistro geológico. Porto Príncipe, a capital do Haiti situa-se no departamento de Quest, um dos dez do país, que tem cerca de nove milhões de habitantes e faz fronteira, na ilha Hispaniola, com a República Dominicana.
· Veja as principais notícias sobre o terremoto no Haiti
· Leia todos os textos de Régis Bonvicino
Cedido pela Espanha à França em 1697, quando se chamava Saint-Domingue, suas terras – há muito inférteis – tornaram-no uma das mais ricas colônias das Américas. Produzia um dos melhores acúcares do mundo, batendo, no século XVIII, o Brasil em exportações nesse campo.
Hoje, sua renda per capita é bastante menor do que a do bairro de Higienópolis, em São Paulo: em média, um haitiano vive com dois reais ao dia. Como lembra Juan Jesús Aznárez o Haiti é exemplo vivo da Lei do engenheiro aeroespacial americano (Edward) Murphy: qualquer situação, por pior que seja, está sujeita a agravamentos.
O que transformou o Haiti no país mais pobre das Américas? O processo ininterrupto de “colonização” (usurpação), que não se findou, paradoxalmente, com sua independência, inovadora e sui generis, em 1804, a segunda do continente (a primeira foi a dos Estados Unidos, em 1776) e a primeira liderada exclusivamente por negros, que conquistaram sua liberdade, em 1794 – ao contrário dos negros brasileiros, que foram “alforriados” quase cem anos depois.
O Haiti, disputado pela Espanha e França, antes de sua independência, não teve ao menos os benefícios secundários de uma colonização como a brasileira. Na verdade, sua independência política consistiu num abandono de território. As plantações de cana de açúcar francesas, que fizeram a riqueza de Paris, haviam esgotado o solo, quando Napoleão entregou a ilha à sua própria sorte.
A República negra sofreu boicotes desde seu início e tornou-se um “encrave negro”. O sismo do dia 12 de janeiro, 35 vezes mais forte do que a bomba atômica lançada sobre Hioshima no final da Segunda Guerra, deu-se, na verdade, quando Colombo chegou na ilha em 1492.
À deriva desde sua independência
As terras haitianas já eram parcialmente inférteis no começo do século 19. A jovem Revolução Industrial, àquela altura, substituía, passo a passo, o trabalho humano pela máquina, a agricultura e o artesanato pelo manufatura. Sem terras férteis, sem possibilidade para cultivar suas possíveis matérias primas, a república negra seguiu à deriva, de crise política em crise política.
O jovem capitalismo industrial, baseado igualmente na exploração dos escravos, radicalizou as relações de produções, adicionando a elas, então, o racismo e os conflitos raciais, um instrumento econômico, que perpetuou os negros como seres inferiores – mesmo depois de suas alforrias.
Os conflitos raciais entre brancos e mulatos e os negros (a maioria do país) inviabilizaram o Haiti. O país fechou-se em si mesmo, cumprindo sua vocação de ilha. Fechou-se nos conflitos raciais legados pelos colonizadores franceses e espanhóis, fechou-se no passado, em sua impotância, em sua psique tribal reprimida.
Sua localização geográfica não o ajuda: situa-se entre a Venezuela e os Estados Unidos, ao lado de Cuba. É um lugar de passagem. E, com a doutrina Monroe (de James Monroe, lançada em 1823, “A América é dos americanos”), tornou-se “propriedade” implícita dos Estados Unidos.
Uma viagem de avião de Porto Princípe a Miami não chega a três horas. Da segunda metade do século 19 ao começo do século 20, vinte governantes alternaram-se no poder e, dentre eles, 16 foram depostos e/ou assassinados.
No século 20, o Haiti experimentou uma sequência ainda mais alucinada de crises políticas, a confirmar que o colonizador não lhe deixou – como herança – os princípios iluministas da Revolução Francesa e tampouco um Estado de Direito, com Executivo, Judiciário e Legislativo, mesmo que incipientes, legando-o apenas a deterioção do passado tribal africano, que talvez lhe desse alguma unidade.
Em 1902, houve um guerra civil. De 1902 a 1908, a ditadura de Nord Alexis. De 1915 a 1934 foi ocupado pelos Estados Unidos (a mando inicial de seu presidente Woodrow Wilson), sob o pretexto de que seu governo não havia pago uma dívida contraída junto ao City Bank e ainda que as corporações estadunidenses, lá instaladas, estavam sob risco, impondo-se a pacificação das cidades e, sobretudo, para revogar o artigo da Constituição que proibía a venda de cana de açúcar aos estrangeiros. A riqueza do Haiti (o acúçar) foi o germe de sua destruição, à mingua de uma sociedade civil minimamente organizada.
Tortura e vodu
Os civis ocupam o poder de 1934 a 1957, como sempre, de crise em crise. Em 1957, François Duvalier – o Papa Doc – elegeu-se presidente e, com o apoio dos americanos, sob o signo da Guerra Fria e da Revolução cubana de 1958, declarou-se presidente vitalício em 1964.
Papa Doc implantou uma ditadura feroz, baseada no terror dos “tontons macoutes” (bichos-papões) e – ressignificando a origem africana – no vodu. Sua principal obra foi exterminar o pouco de sociedade civil que ainda havia no país e também a Igreja Católica que, àquela altura, ensaiva os primeiros passos da teologia da libertação na América Latina.
Papa Doc, um Napoleão de hospício e presídio, desflorestou o país na fronteira com a República Dominicana para ter os inimigos sob sua mira. Haitianos e dominicanos se odeiam, na ilha ou em Miami ou Nova Iorque, para onde inúmeros imigraram. O terremoto é fruto também de política predatória – crônica – em relação ao meio ambiente. O país perdeu 98% de suas florestas. Nada se pode cobrar, entretanto: o país nunca existiu de fato.
François Duvalier foi sucedido pelo seu filho Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, em 1971. Baby Doc permaneceu no poder até 1986, três anos antes da Queda do Muro de Berlim. A França lhe deu asilo político.
A ditadura dos Doc fez o país regredir 200 anos, deixando-o em estado colonial, agora, em plena terceira Revolução Industrial, e sem o acúçar, seu ouro branco. Leslie Manigat governou o Haiti de fevereiro a junho de 1988, depois de ele ser controlado pelo general Henri Namphy, de veia doquiana, por ano e meio como sucessor de Jean-Claude.
Seguiram-se golpes de Estado, liderados pelos doquistas até que o padre, de esquerda, Jean-Bertrand Aristide elegeu-se em 1990, renovando o sonho de 1804, o sonho da República negra dos ex-escravos Toussaint Louverture e Jacques Dessalines – país da independência.
As forças doquianas ou as forças que Doc encarnou – autoritárias – permaneciam vivas e Aristide foi deposto, em 1991, pelo general Raul Cedras – a ONU e a OEA, como sempre, impuseram “sanções econômicas” ao país. No fundo, os Estados Unidos e a Europa foram, ao longo do século 20, esvaziando qualquer possibilidade de nação para o Haiti e as sanções econômicas são prova disso.
A imigração tornou-se uma rotina, acentuada pela crise de Aritide/Cedras. O Conselho de Segurança da ONU decretou, em 1994, bloqueio total ao país. Uma Junta Militar empossou Émile Jonassaint, o que bastou para os americanos intesificarem as sanções. Em 1994, Aristide foi reempossado por uma força militar norte-americana. Em 2004, foi deposto.
Para controlar a situação tensa, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou o envio de uma força de mantenedores de paz, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). Liderada pelo Brasil, a força tem atualmente 7 mil homens, entre eles 1.266 brasileiros. Além desses neo-piratas abrigados em ONGs.
Sob o governo do Minustah, deu-se o terremoto físico, há tanto experimentado continuamente na vida social. Como observa Aznárez, com pertinência, a história do Haiti é excessiva, desde o chicote colonial francês até os dias de hoje.
Esse país, entretanto, legou à humanidade um pintor do nível de Hector Hyppolite (1894-1948), descoberto pelo poeta francês André Breton (1896-1966), líder do movimento surrealista, que morou na ilha em 1944, e poetas de primeira plana como Rene Depestre (n. 1926).
Depestre afirma, com pertinência, que os processos coloniais estão mais do que vivos. Ele acrescenta que houve uma espécie de descolonização “institucional” e uma das relações internacionais, em nível protocolar, sem descolonização das mentes e corações.
O Haiti é o produto mais cruel desses processos coloniais europeus (e americanos), sob a etiqueta “globalização”: ela não incluiu, como aduz Depestre, a totalidade dos valores das diversas civilizações e culturas, mas, ao contrário, impôs um padrão único, causando o yhadismo, o terorismo, a pobreza etc.
O Haiti é a vítima da hora. Ele, apesar da comoção mundial que provoca, será ainda palco de disputa geopolítica áspera, onde o que menos importa é sua população, confirmando a Lei de Murphy.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Professor Marcos nos passando seus conhecimentos a cerca da Guiana.

terça-feira, 13 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Crianças invisíveis

Tive a oportunidade de assistir esse documentário em outro momento, e de imediato, achei interessante os aspectos retratados de realidades distintas, porém, presentes em todas as partes do mundo. O abandono, a miséria, a solidão, a violência, a doença, são realidades que marcam a personalidade dessas crianças, de qualquer pessoa. Pensar na invisibilidade infanto-juvenil requer perceber a violência simbólica, física, moral que esse público vem sofrendo constantemente, por serem seres vulneráveis e em especial, que deveriam ser protegidos em primeiro plano, em qualquer situação que porventura venha a denegrir a sua dignidade. No entanto, o que mais ocorre é que em lugares que ocorre catástrofes naturais, conflitos étnicos, religiosos, econômicos, as crianças e os adolescentes muitas vezes tornam-se reféns de diversas situações que colocam em risco sua proteção, seu direito às necessidades básicas. O público infanto-juvenil são os mais vulneráveis a se tornarem órfãos, e nesse contexto são expostos a todo tipo de ação desumana, como tráfico internacional, onde são vendidos, em outros casos seus órgãos são retirados e vendidos. Existem quadrilhas que lucram com tais práticas. No terremoto que devastou o Haiti, muitas crianças e jovens ficaram órfãos e se tornaram alvo de quadrilhas internacionais que aproveitaram a fragilidade da situação para agir e lucrar com tais atos que ferem os direitos humanos. Em outras situações, alguns pais foram enganados e influenciados a vender seus filhos em troca de algum recurso financeiro, acreditando que seus filhos poderiam ter uma oportunidade de vida melhor em outro país.
Michele Santana Pacheco de Almeida

Janela da alma




Diante de tantos acontecimentos trágicos ocorrendo no mundo - atentados, terremotos, catástrofes naturais, altos índices de violência, aumento do uso do crack entre os jovens, dentre outros -, que o nosso olhar não se torne opaco quanto a estas questões, pois é comum a banalização do sofrimento humano diante da frequência destes acontecimentos. É delicado quando passamos a aceitar tais situações como algo natural. O olhar é para alguns a principal janela da alma, enquanto que para aqueles que convivem com deficiência visual, por exemplo, utilizam outros sentidos - o tato, o olfato, a audição, para perceber o mundo à sua volta e se sensibilizar com a complexidade que a vida cotidiana se apresenta à muitos. Que a janela da alma de cada um, isto é, o sentido mais aguçado de cada um de nós esteja sempre atento às questões humanas, se constituindo uma oportunidade para a visão crítica e reflexiva da realidade.

Michele Santana Pacheco de Almeida

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Video

Apresentei em sala sobre o filme janela da Alma!
http://www.youtube.com/watch?v=PgMUvCHeH7g

Representação da identidade negra na telenovela brasileira

http://www.compos.org.br/files/28ecompos09_Brandao_Fernandes.pdf

Este artigo analisa a representação da mulher negra na telenovela brasileira. Muito interessante, vale a pena ler!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Direitos Humanos: Isto é fundamental

Direito fundamental
Tá na Constituição
É aquele sem o qual
Não existirá razão
Para se bater no peito
E protestar por respeito
Se dizendo cidadão

É direito de existir
E jamais ser molestado
Direito de ir e vir
E também ficar parado
É o direito de pensar
De poder se expressar
E não ser discriminado

É o direito de escolher
Ser ateu ou ser cristão
Direito de não se ver
Envolto em confusão
Ter a honra imaculada
Gozar da vida privada
Sem sofrer violação

Direito de exercer
Livremente a profissão
Direito de conviver
De fazer reunião
Direito de se informar
De não se ver processar
Por tribunal de exceção

Direito de, se for preso,
Ter seu corpo protegido
E em sendo acusado:
“inocente presumido”
Direito de petição
E também de certidão
Sem pagar o requerido

Direito de estudar
De morar, de ter lazer
Direito de trabalhar
De salário receber
E de se aposentar
Quando o tempo chegar
Sem ter de se aborrecer

Direito de pertencer
Ao povo de um Estado
Direito de escolher
Por quem será governado
Direito de opinar
De votar, de protestar
E também de ser votado

São direitos da pessoa
Estrangeira ou nacional
Direito que não se doa
Se conquista, afinal
Direito que não se vende
Direito que se defende
Ante qualquer tribunal

Nascem da inspiração
Dos direitos naturais
Do pensamento cristão
E das lutas sociais
Vão ganhando dimensões
Somando-se gerações
Direito nunca é demais

São direitos que o povo
Precisa então conhecer
Não digo nada de novo
Mas quero oferecer
Uma leitura singela
Que a moça da janela
Possa ler e entender

Não basta só que entenda
Precisa saber cobrar
Para que não seja lenda
O que acabei de falar
Para quem se dirigir?
Como lutar, como agir?
A quem reivindicar?

Eis porque é importante
Que todos se mobilizem
Do doutor ao estudante
Todos se conscientizem
Combater violações
E desenvolver ações
Requer se instrumentizem

Por isto este encontro
Esta “aula inaugural”
O debate, o contra-ponto
O diálogo fraternal
Para socializar
A forma de se buscar
O que é essencial

Policial, professor
Jornalista e militante
O tal terceiro setor
Gente de todo quadrante
“uma idéia, muitas vozes”
Mil combatentes velozes
D’uma ação humanizante

É preciso relembrar
A luta sempre começa
Onde quer que você vá
Verá que o sonho não cessa
Lutar enquanto houver dano
Pois tudo o que é humano
Ao humano interessa!

Autora : Salete Maria.

quarta-feira, 7 de abril de 2010


Achei o vídeo de ontem muito interessante e nos faz acordar para uma realidade que muitas vezes fica adormecida...Como estão vivendo as nossas crianças espalhadas por toda a parte!

Às vezes realidades tão próximas que passam despercebidas...

Valeu a reflexão que nos foi proporcionada!


Ana Figueirêdo

terça-feira, 6 de abril de 2010

O continente africano nas imagens midiáticas.




Estava lendo um artigo sobre a África na sala de aula, e me deparei com um trecho em que o autor fazia um comentário sobre a viagem do Presidente Lula a alguns países do continente africano. Ao passar pela capital da Namíbia, o Presidente Lula comentou que aquele lugar nem parecia que era a África de tão limpo e belo. O que para uns representou uma gafe, para outros foi um grande erro do nosso chefe de Estado, pois pareceu que só existia miséria naquele continente. No entanto, independente de ter nível superior ou não, o Presidente apenas expressou o imaginário da maioria das pessoas, não só do Brasil, mas de todo o Ocidente. A mídia sempre utiliza as imagens mais negativas para retratar o continente africano, sempre colocando a miséria, a AIDS, a crise econômica, étnica, religiosa, criando estereótipos que ficam no imaginário das pessoas. O livro didático também reforça estes retratos negativos ao abordar um continente repleto de miséria, como se lá não existisse locais agradáveis, pessoas vivendo com dignidade.


Michele Santana Pacheco de Almeida